Bombas para extração de areia com maior durabilidade
Casos apresentados pela Metso com tecnologia HG mostram resultados com desempenho superior
Casos apresentados pela Metso com tecnologia HG mostram resultados com desempenho superior
O mercado brasileiro de agregados – areia e brita – é formado por 3,1 mil empresas e fatura cerca de R$ 20 bilhões anualmente. A grande maioria dos produtores é de pequeno e médio porte (PME). No caso específico da produção de areia, seja de cava ou de rio, 95% dos empreendimentos estão classificados dentro dessa categoria. Em função disso, o segmento tem sido abastecido por diversos fornecedores, muitos deles de baixa tecnologia. Em relação à tecnologia de bombeamento, isso não é diferente: bombas “tijolinho” ou “de chapa” em ferro fundido ou modelos do tipo caracol são bastante comuns. Além de manutenção frequente e demorada, tais modelos apresentam baixa durabilidade e confiabilidade, segundo a Metso.
O cenário muda quando as empresas do segmento têm acesso a tecnologias diferenciadas de extração de areia. No caso da Metso, a linha Orion HG representa uma alternativa, uma vez que foi desenvolvida especialmente para suportar aplicações abrasivas, com alto volume de sólidos e partículas de tamanhos variados. E esse background técnico, segundo a empresa, explica vários exemplos de aplicações reais bem-sucedidas, inclusive a instalação em um cliente extrator de areia de rio, onde a durabilidade da bomba da marca ultrapassou em dez vezes a das bombas tradicionais até então usadas pelo cliente.
Os diferencias tecnológicos surpreenderam outra mineradora. Localizada no Paraná. A operação enfrentava o constante problema de travamentos da bomba. Desde que adotou a linha HG, que permite passagem de sólidos maiores entre as aletas do rotor, os incidentes recorrentes foram eliminados.
Uma terceira aplicação real envolve um cliente que registrava em sua planilha de custos um total entre 6 e 8 horas mensais somente com a manutenção da bomba de suas dragas. Ou seja: um dia de produção perdido por mês. Depois que adotou os equipamentos da Metso, o tempo dedicado à manutenção passou para 4 horas a cada 6 meses, de acordo com a fabricante do modelo. A eficiência da linha HG também impactou na produção: o mesmo volume de areia extraída em 15 horas de trabalho passou a ser atingido num turno único de 8 horas, segundo dados da Metso.
Apesar do caráter extrativo do setor, é possível operar de forma sustentável e lucrativa. Há clientes que estão buscando mais tecnologia e têm equipado suas plantas de areia com bombas Metso acionadas por motores elétricos e selagem Expeller (vedação que não requer uso de água), reduzindo assim o consumo energético. A utilização desse recurso no processo, além de diminuir o ruído, aumentam a segurança do processo.
Experiência internacional e adaptação às condições locais
A história bem-sucedida da linha HG tem uma explicação racional. O alto desempenho de bombeamento e a durabilidade de 3 a 10 vezes maior que bombas tradicionais têm raízes nos projetos desenvolvidos por engenheiros especializados dos Estados Unidos e Suécia. A via úmida das bombas (partes que entram em contato com a polpa) são fundidas em instalações da própria Metso em vários países. O processo produtivo – montagem com mais de 50% de componentes nacionais e inspeção detalhada das peças importadas – garante a montagem e desmontagem 75% mais rápida na fase de manutenção.
Independente da selagem, as bombas possuem fundição inteiriça da carcaça em alto cromo. O desenho, com espessura superdimensionada nos pontos de maior desgaste da carcaça, garante que os equipamentos Metso operem com muito mais toneladas de material transportado antes de qualquer manutenção ou troca de peças. Além disso, o exclusivo sistema de ajuste do rotor permite ao operador ajustar o equipamento com extrema facilidade, aumentando a vida útil e ajudando a manter o desempenho de bombeamento ao longo da vida do equipamento. Também no mancal da bomba existem diferenciais: a distribuição das peças e o desenho geral desse dispositivo foram desenvolvidos para evitar deflexão, protegendo rolamentos e eixo, que duram muito mais.
A linha HG está instalada em portos de areia e empresas de dragagem de todo o país, em estados como Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. A linha atende tanto extratores de areia de rio quanto de areia de cava. Há ainda equipamentos instalados no processamento, incluindo o de bombas pré-ciclone para separação da areia e para transporte da polpa. Os equipamentos podem ser usados dentro de uma draga, para retirar a areia do fundo dos rios, e também para transportá-la da draga para uma pilha. Também são utilizadas no processo de separação da areia e no enchimento de silos.
Dimensionamento
A tecnologia de uma bomba é simples, mas o processo de aplicar e dimensionar esse equipamento envolve muito mais do que simplesmente avaliar o tamanho de seu bocal de sucção e descarga. É preciso calcular as distâncias e alturas a serem percorridas, toda a perda de carga da polpa na tubulação, o impacto de curvas e válvulas nesse processo e ainda as condições da polpa que, na dragagem, podem variar imensamente. É preciso entender o objetivo de produção da mineradora, o percentual de sólidos na polpa, o tamanho máximo de partícula e muitas outras variáveis antes de definir a melhor bomba para o desafio.
Por meio de visitas de campo, medições, dados de processo, avaliação de produto/polpa e anos de experiência no setor, os especialistas da Metso são capazes de obter as informações necessárias para o cálculo de dimensionamento da bomba correta. Usando o software PumpDim, patenteado pela empresa, a equipe de engenharia de aplicação consegue definir a melhor bomba, revestimento e montagem como também calcular acionamento, potência e RPM do motor. O dimensionamento de polias e correias e até a previsão de vida útil de rolamentos e partes rotativas do mancal são avaliados com o software proprietário.
A partir daí, quando a bomba selecionada é entregue, a Metso tem especialistas capacitados para fazer o comissionamento do equipamento e treinar a equipe de operação e manutenção, garantindo a maior durabilidade e desempenho. Por ser uma bomba revolucionária quando comparada às bombas tradicionais desse mercado, o treinamento é essencial pois garante a operação segura e correta do equipamento, além de qualificar a mão de obra do setor.
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